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o talento e arte  de Antônio Francisco Lisboa,  que há quase 200 anos  criou obras inestimáveis  do Barroco em Congonhas, Min
obra de Antônio Francisco Lisboa especificamente os Profetas do Santuário Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas

Os Doze Profetas é um conjunto de esculturas em pedra-sabão feitas entre 1800 a 1805 pelo artista Antônio Francisco Lisboa, localizadas no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, no município de Congonhas.


Da esquerda para direita:

Amós, Abdias, Jonas, Baruque, Isaías, Daniel, Jeremias, Oseias, Ezequiel, Joel, Habacuque e Naum

Isaías
Profeta do Antigo Testamento - A verdadeira expressão de um iluminado diante de uma visão, constituindo-se em uma das mais importantes peças de todo o conjunto arquitetônico. a expressão da cabeça de Isaías não é outra senão aquela criada pelo gênio mineiro

Jeremias
Profeta Jeremias, autor do segundo dos livros proféticos na ordem do Cânon bíblico.

Ezequiel
Ezequiel também é conhecido como o "profeta do exílio", por ter sido banido para a Babilônia com o povo de Israel

Daniel
expressão altaneira e distante, própria de um herói cônscio de sua força.  A coroa de louros que decora a mitra da cabeça acentua esse aspecto e é uma alusão evidente à vitória sobre os leões. 
A escultura foi feita entre 1800 e 1805.

Oséias
Oseias veste um casaco curto, abotoado da gola à barra e preso na cintura por uma faixa. A cabeça é coberta por um barrete. Calça botas tipo borzeguins e tem na mão direita uma pena, cuja ponta, apoiada sobre a barra do manto, reproduz uma atitude de quem está escrevendo.

Baruque
Apesar de não integrar a série dos profetas do Antigo Testamento, a inclusão de Baruque no conjunto estatuário de Congonhas justifica-se pelo seu destaque na ordem do Cânon bíblico. Baruque traz nas mãos um pergaminho cuja citação é uma síntese de várias passagens de suas profecias.

Joel
A fisionomia da escultura é de um personagem viril, de barba e bigodes em rolos à moda bizantina.

Abdias
A fisionomia de Abdias é de um jovem imberbe,  as proporções bem mais esbeltas dão a impressão de uma maior juventude. Abdias veste túnica e manto como os apóstolos da ceia, complementado apenas por um gorro simples, mas o arranjo das pregas é muito bem organizado num jogo erudito de luz e sombra.

Amós
Amós difere totalmente dos demais profetas do conjunto e essa diferença se faz notar tanto no tipo físico, quanto na indumentária. Seu rosto largo e imberbe tem a expressão calma, quase bonachona, como convém a um homem do campo. Suas vestes condizem com a sua condição de pastor. Amós está vestido com uma espécie de casaco debruado de pele de carneiro e traz na cabeça um gorro, de forma semelhante ao que usam ainda hoje os camponeses portugueses da região.

Jonas
Sua fisionomia apresenta traços distintos, como a boca entreaberta com os dentes aparentes e a cabeça voltada para o alto. O vestuário de Jonas se compõe de uma espécie de batina, com colarinho, abotoada até a cintura, onde é presa com uma faixa. O profeta traz também um manto jogado sobre o ombro esquerdo e o habitual turbante em forma de mitra, com abas retorcidas. 

Habacuque
O profeta traz na cabeça o mais complicado turbante de toda a série, no qual se encontra um plano superior dividido em quatro gomos arredondados, com uma cobertura arrematada por uma borla pendente. 

Naum
O tipo físico da figura de Naum é o de um velho de barbas longas, postura vacilante e faces maceradas. Veste uma sotaina longa, abotoada até a cintura. 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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